Escola Primária de Malhadal

Direcção: Malhadal (Sertã)
Foto: Helena Cabeleira
Caminho para Malhadal (Sertã)
Foto: Helena Cabeleira
Direcção: Malhadal (Sertã)
Foto: Helena Cabeleira
Caminho para Malhadal (Sertã)
Foto: Helena Cabeleira
Paisagem (vista a partir da entrada em Malhadal)
Foto: Helena Cabeleira
Entrada em Malhadal (Sertã)
Foto: Helena Cabeleira

Na aldeia de Malhadal (Concelho de Proença-a-Nova), há registos da existência de dois edifícios que, em tempos diferentes, cumpriram a função de escola primária. Atualmente, nenhum destes edifícios desempenha essas funções, sendo que a escola mais recente (datada de 1963), já serviu as funções de escola primária, parque infantil e agora é ocupada pela associação de moradores que ali realiza as suas festas e eventos ocasionais.

A caminho da Escola Primária de Malhadal
Foto: Helena Cabeleira
Escola Primária de Malhadal
Foto: Helena Cabeleira
Escola Primária de Malhadal – portão de entrada
Fotos: Helena Cabeleira
Escola Primária de Malhadal – placa
Foto: Helena Cabeleira
António Manuel Martins Silva (investigador local MRIR), em conversa com uma moradora do Malhadal
Foto: Helena Cabeleira
António Manuel Martins Silva (investigador local MRIR), em busca da ‘antiga escola primária’ de Malhadal
Foto: Helena Cabeleira
Edifício da ‘antiga escola primária’ de Malhadal
Foto: Helena Cabeleira
António Manuel Martins Silva (investigador local MRIR), em conversa com uma moradora do Malhadal
Foto: Helena Cabeleira

Em conversa com uma moradora da aldeia (e vizinha da antiga escola primária), a Srª Maria José Farinha, ficámos a saber onde se localizava, naquele tempo, a ‘casa da professora’. Nascida em 1933, a Srª Maria José disse-nos que se lembra de ali morar uma professora, que também costumava dar aulas naquela mesma casa que nos apontou, à distância.

Hoje com 86 anos, a Srª Maria José Farinha diz-nos que sabe escrever o seu nome, mas nunca foi à escola. Á pergunta: “como aprendeu?”, respondeu-nos que ainda chegou a ter umas aulas com uma professora que ali vinha ensinar à noite, mas já era casada e tinha dois filhos nessa altura. Acabou por desistir porque um dos seus filhos sofreu um acidente que o deixou em cadeira-de-rodas quando era ainda adolescente. Este drama pessoal fê-la “perder a vontade de aprender” (diz-nos com tristeza nos olhos a Srª Maria José Farinha). Disse-nos ainda que, por volta dos anos 1990, uma professora (que era filha do Dr. Joaquim Marques Serra, de Proença-a-Nova) acabou por lhe passar o diploma da 4ª classe.

Srª Maria José Farinha, falando sobre a escola do seu tempo
Foto: Helena Cabeleira
António Manuel Martins Silva, em conversa com a Srª Maria José Farinha e o seu marido
Foto: Helena Cabeleira

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